Para Maite Perroni, um dos grandes desafios da sociedade é eliminar os preconceitos sobre a sexualidade das mulheres

Para Maite Perroni, um dos grandes desafios da sociedade é eliminar preconceitos sobre a sexualidade das mulheres, porque ela mencionou que homens e mulheres podem viver juntos sem sinais e divisões. Por esta razão, ela confessou sua admiração pelos expoentes do gênero urbano que estão alcançando sucesso dentro de um campo que antes era dominado pelos homens.

Atualmente, a cantora e atriz continua a explorar ritmos urbanos como ela fez com canções ‘Como Yo Te Quiero‘ e ‘Loca‘ e já está promovendo sua nova canção Bum Bum, Dale Dale feito em colaboração com o colombiano, Reykon. Assim, em entrevista ao Publimetro, Maite explicou a origem desse tema e como se sente após 14 anos de carreira.

Entrevista traduzida

Como surgiu esse tema?

Esta música nasceu no Brasil, quando eu estava em turnê no verão e fui ao estúdio de três produtores Sérgio Ricardo Oliveira dos Santos, Ruxel e Pablo Bispo os que comecei a criar  essa música, então nós convidamos Reykon e finalmente conseguimos uma fusão Brasil, México e Colômbia isso é incrível.

Em que se inspira para compor e criar uma música?

Você tem que vibrar com o que está cantando, com as letras e com a música, algo tem que acontecer  quando você ouve uma música. Às vezes não faço parte da composição, respeito muito essa profissão e acho que tem uma magia especial. Neste tema tive a oportunidade de participar e contribuir com algo (…) Por essa música não nos quebrou muito a minha cabeça, porque é simplesmente dizer é contar se tem uma atração por uma pessoa.

As mulheres estão mostrando atualmente mais sua sexualidade com ritmos urbanos?Claro que sim e parece muito bom. Preconceitos sociais devem deixar de existir porque todos nós vivemos na sexualidade, tanto homens como mulheres, acho que estes contrastam o trabalho porque há gostos para todos e todos nós temos uma maneira diferente de nos identificarmos. Tem que parar de julgar a mulher por falar sobre sua sexualidade livremente.

O que você acha de expoentes como Anitta, Becky G, Karol G?

Eu as amo, neste momento, musicalmente falando, algo muito positivo vem para as mulheres, porque elas estão fazendo e propondo coisas muito interessantes. É um bom momento para a música latina.

Em retrospectiva, como você avaliaria sua carreira?

Eu sou muito criteriosa e muito crítica, mas geralmente a única coisa que resta é agradecer e me sinto privilegiada por fazer o que eu gosto, mas, obviamente, há muitas coisas que eu teria gostado de fazer melhor e outros que reconheço que foram méritos. Há processos em todo este tempo que me permitiram crescer, e até hoje, tive a sorte de me apresentar em duas profissões em paralelo e não é fácil.

Você tem outros projetos em sua carreira?

Agora a prioridade é esta música, mas cabe sinalizar que este ano eu tive a sorte de colaborar com outros artistas como Antonio José, com quem eu gravei uma balada (Si Tu Quisieras) que vai estrear em breve e eu tive a oportunidade de cantar com um grupo brasileiro que se chama Roupa Nova, que tem 35 anos de carreira e para mim foi uma honra trabalhar com eles. Eu também fiz uma música urbana que tem uma fusão interessante com um rapper italiano chamado Mr. Rain e estou muito feliz porque isso me permitiu adicionar mais à minha carreira.

Créditos: Site MaiPerroni (Tradução) & Publimetro (Nota)